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SEXTA ESTAÇÃO
A Verônica limpa o rosto de Jesus

 

 

Jesus não olha à aparência.
Jesus vê o coração

 

 

V/.Nós te Adoramos Senhor Jesus Cristo e te bendizemos.
R/. Porque pela Tua Santa Cruz Redimistes o Mundo.

 

 

Da Segunda Carta aos Coríntios do Apóstolo São Paulo 4, 6

 

 

O Deus que disse: «Das trevas brilhe a luz», foi quem brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo.

 

 

Ao longo do Caminho da Cruz, a piedade popular regista o gesto de uma mulher, denso de delicadeza e veneração, como que um rasto do perfume de Betânia: Verónica limpa o rosto de Jesus. Naquele Rosto, desfigurado pelo sofrimento, Verónica reconhece o Rosto transfigurado pela glória; na fisionomia do Servo sofredor, ela vê o mais Belo dos filhos dos homens. Este é o olhar que suscita o gesto gratuito da ternura e recebe, em recompensa, a efígie do Rosto Sagrado! Verónica ensina-nos o segredo do seu olhar de mulher, «que vai ao encontro do outro e lhe serve de ajuda: ver com o coração!»[1].

 

 

Humilde Jesus,
o nosso é um olhar incapaz de ir mais além:
mais além da indigência, para reconhecer a vossa presença,
mais além da sombra do pecado,
para vislumbrar o sol da vossa misericórdia,
mais além das rugas da Igreja, para contemplar o rosto da Mãe.

 

 

Vinde, Espírito de Verdade,
deitai nos nossos olhos «o colírio da fé»[2]
para que não se deixem atrair pela aparência das coisas visíveis,
mas aprendam a fascinação das invisíveis.

 

 

Todos:

 

Pai Nosso…

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