05 Jul 2020
Santo António Maria Zacarias, presbítero (+1539)
Imagem do santo do dia

Santo António Maria Zacarias nasceu em Cremona, no norte da Itália, em 1502. Muito cedo ficou órfão de pai. Teve uma mãe muito piedosa, que inclusive recusou um novo matrimonio para se dedicar mais à educação do seu filho. Dela aprendeu uma sólida piedade, austeridade e caridade.

Distinguiu-se desde muito jovem pela sua compaixão para com os necessitados e desvalidos. Foi isto que o moveu a estudar medicina em Pádua. Assim curaria os doentes, sobretudo os mais pobres, e aproveitaria a oportunidade para os instruir na religião e atender à salvação das suas almas.

A sua piedade e generosidade foram despertando nele a vocação sacerdotal. Assim a sua entrega seria mais completa. Muito influiu também nesta decisão o seu amor a Nossa Senhora, a quem tinha consagrado a sua virgindade.

Dedicou-se depois à aquisição de uma sólida doutrina. Eram tempos de reforma, e não bastava ser virtuoso para responder às exigências do momento. O futuro apóstolo e reformador aspirava sobretudo a reproduzir a imagem do apóstolo Paulo, grande enamorado de Cristo. Aos 26 anos era ordenado sacerdote, com a alma cheia de planos pela glória de Deus.

No ano de 1533 fundou em Milão, com outros dois sacerdotes, uma congregação chamada de Clérigos de são Paulo, para socorrer os necessitados, com especial dedicação aos internados nos hospitais e cadeias. O seu apostolado, mais do que pela palavra, distinguia-se pela austeridade e mortificação de vida. Alguns acusaram-nos de excêntricos e hereges perante o senado e a cúria episcopal de Cremona, mas nada se conseguiu provar.

Também fundou uma congregação feminina, para que se dedicasse à proteção e socorro das jovens em perigo. São Carlos Borromeu serviu-se desta congregação para a reforma dos mosteiros, elogiando-a tanto que a chamou «a jóia mais preciosa da sua mitra». Os membros destas duas congregações chamam-se Barnabitas, por terem nascido ambas numa paróquia de Milão dedicada a São Barnabé.

As tarefas de Santo António eram esgotantes. Trabalhava durante todo o dia como médico e como sacerdote, e de noite estudava sobretudo as cartas de São Paulo, por quem sentia grande devoção, e colocou a sua obra sob a sua proteção. Realizou muitas conversões, ele e os seus clérigos, pois não só pregavam no templo, mas também nas ruas e praças.

Apenas exerceu o seu sacerdócio durante onze anos, mas fez-lo com tal intensidade, com tanta caridade e zelo, que mereceu ser chamado «o Anjo de Cremona e o Pai da Pátria». Tal era a sua generosidade e entrega a todos.

A Eucaristia e a Paixão do Senhor foram as devoções que com maior ardor procurou inculcar no povo cristão, e ainda perduram certas práticas que ele introduziu, como a recordação piedosa da paixão e morte do Senhor ao toque das três horas da tarde de todas as Sextas-feiras e a prática das quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento, solenemente exposto sucessivamente em diversas igrejas para garantir a continuidade do culto eucarístico.

Santo António Maria, consciente da influência da vida familiar, nos costumes privados e públicos, criou também uma congregação para os casados, tendo em vista a reforma das famílias.

Santo António Maria entregou a sua alma a Deus no ano dei 539, apenas com 37 anos de idade. Chama a atenção o número de obras realizadas em tão breve espaço de tempo. Foi canonizado por Leão XIII no ano de 1890.

O rei morreu em 1325. Diante do cadáver, Isabel veste o hábito da Ordem Terceira de São Francisco e começa uma vida contemplativa consagrada a Deus, aos pobres e aos doentes. Faz-se peregrina, chega a Compostela e diante do apóstolo depõe todas as suas insígnias reais. Visita hospitais e enquanto beija os empestados vai semeando milagres. Amadurece para o céu, exalando o último suspiro e invocando a Virgem Maria.

Oração

Deus, nosso Pai, Santo Antônio Maria encontrou na eucaristia o sustento para seu trabalho apostólico. Jesus, vosso Filho, é o Pão da Vida e a Água Viva. Ele é vossa presença viva no meio de nós, mediante o sacramento da Eucaristia. Senhor, somente vós, o Pão Vivo que desceu do céu, podeis saciar totalmente a sede que o homem tem de realização plena de si mesmo. Fazei que também nós nos tornemos “o pão da vida” para aqueles que conocco convivem. Em primeiro lugar, para nossos familiares, parentes e amigos. Mediante o trabalho de nossas mãos e partilha dos dons gratuitamente recebidos, tornemo-nos “Eucaristia” – corpo doado e sangue derramado. E assim participemos pela fé desse sublime sacramento de amor, da vida divina, que outra coisa não é que nossa comunhão convosco e com nossos irmãos, em Jesus Cristo. Amém.