stazione_05

 

QUINTA ESTAÇÃO
Jesus é ajudado por Simão Cireneu a levar a Cruz

 

 

Jesus aprende a obediência de amor,
ao longo do caminho da Paixão

 

 

V/.Nós te Adoramos Senhor Jesus Cristo e te bendizemos.
R/. Porque pela Tua Santa Cruz Redimistes o Mundo.

 

 

Do Evangelho segundo Lucas 23, 26

 

 

Quando O iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus.

 

 

Simão de Cirene é um homem cujo retrato nos é dado pelos evangelistas com particular precisão de nome e proveniência, família e atividade; é um homem fotografado num lugar e tempo determinados, e de certo modo constrangido a levar uma cruz que não é sua. Na realidade, Simão de Cirene é cada um de nós. Recebe o madeiro da Cruz de Cristo, como um dia nós recebemos e acolhemos o seu sinal no santo Batismo.
A vida do discípulo de Jesus é esta obediência ao sinal da Cruz, num gesto cada vez mais caracterizado pela liberdade do amor. É o reflexo da obediência do seu Mestre. É deixar-se, com pleno abandono, instruir como Ele pela geometria do amor[1], pelas próprias dimensões da Cruz: «a largura das obras de bondade; o comprimento da perseverança nas adversidades; a altura da expectativa que aguarda e sonha alto; a profundidade da raiz da graça que penetra na gratuidade»[2].

 

 

Humilde Jesus,
quando a vida nos apresenta um cálice amargo e difícil de beber,
a nossa natureza fecha-se, protesta,
não ousa deixar-se atrair pela loucura
daquele amor maior que faz da renúncia alegria,
da obediência liberdade,
do sacrifício dilatação do coração!

 

 

Vinde, Espírito de Verdade,
tornai-nos obedientes à visita da Cruz,
dóceis ao seu sinal que abraça tudo em nós:
«corpo e alma, pensamentos e vontade,
mente e sentimento, agir e sofrer»[3],
e tudo dilata à medida do amor!

 

 

Todos:

 

Pai Nosso…

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário