A CNBB abriu no Brasil, em outubro de 2016, o Ano Nacional Mariano para celebrar, fazer memória e agradecer pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nas águas do rio Paraíba do Sul.

 

A Penitenciária Apostólica anunciou o pedido do Papa Francisco para o reconhecimento do ano jubilar em curso no Brasil e a concessão da indulgência para aqueles que “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade” visitarem na forma de peregrinação o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial do Brasil dedicada à padroeira do país.

 

A iniciativa de proclamação do Ano Nacional Mariano foi aprovada pela 54ª Assembleia Geral da CNBB e segue até o dia 11 de outubro de 2017.

 

O pedido de concessão da indulgência durante o Ano Nacional Mariano foi feito pelo Arcebispo emérito de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno Assis.

 

Os fiéis brasileiros poderão alcançar indulgência plenária durante o Ano Nacional Mariano sob às seguintes condições habituais:

 

– Confissão sacramental;
– Comunhão eucarística;
– Oração na intenção do santo padre, o papa;

 

O documento do Vaticano ainda ressalta que que os fiéis verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade, devem em forma de peregrinação visitarem a Basílica de Aparecida ou qualquer Igreja paroquial do Brasil, dedicada a Nossa Senhora Aparecida. No local, deverão devotamente participar das celebrações jubilares ou de promoções espirituais ou ao menos, por um conveniente espaço de tempo, elevarem humildes preces a Deus por Maria.

 

A conclusão deste momento deve acontecer com a Oração Dominical, pelo Símbolo da Fé e pelas invocações da Beata Maria Virgem, em favor da fidelidade do Brasil à vocação cristã, impetrando vocações sacerdotais e religiosas e em favor da defesa da família humana.

 

Idosos e enfermos

 

Para o caso de pessoas idosas ou gravemente doentes que não podem realizar a peregrinação, o documento do Vaticano estabelece uma condição especial para a obtenção das indulgências.

 

Poderão alcançar se “assumida a rejeição de todo pecado, e com a intenção de cumprir onde em primeiro lugar for possível as três condições, espiritualmente se dedicarem diante de alguma pequena imagem da Virgem Aparecida, a funções ou peregrinações jubilares, ofertando suas preces e dores ao Deus misericordioso por Maria”.

 

Orientações aos padres

 

Aos sacerdotes aos quais está confiado o cuidado pastoral do Santuário Nacional de Aparecida e os párocos das paróquias que possuem o título de Nossa Senhora Aparecida deverão, segundo o documento da Penitenciária Apostólica, “com animo pronto e generoso” se oferecer para a celebração da Penitência e muitas vezes administrar “a Sagrada Comunhão aos enfermos”.

 

Fonte: CNBB