21 Jun 2018
Mãe Puríssima

No meio do atraente fausto da Corte dos Médicis (em florença) continuou a aumentar a piedade de Luís. A leitura de um livro do P.Gaspar Loarte sobre o Rosário inclinou tão poderosamente o seu coração para a Virgem Santíssima que desde então considerou-a de modo muito particular como sua Mãe. Perguntava-se a si próprio o que poderia oferecer-lhe que fosse do seu agrado. Estando um dia em oração diante do quadro de Nossa Senhora da Anunciação na igreja dos Padres Servitas, lembrou-se de lhe oferecer, como dom precioso seu, a cândida acucena da sua virgindade e assim a consagrou como voto perpétuo (em 1579, aos onze anos). A celestial Senhora agradeceu-lho concedendo-lhe a graça de conservar intacta por toda a vida aquela inapreciável flor...

Por devoção ao Santíssimo Sacramento e a Paixão de Cristo tinha Luís pedido a graça de morrer durante a oitava do Corpo de Deus ou numa sexta-feira. O Senhor escutou a oração de seu servo, satisfazendo-lhe os desejos, porque Luís recebeu os Santos Sacramentos na quinta-feira da Oitava do Corpo de Deus no dia seguinte (que seria atualmente a festa do Coração de Jesus), ás três horas da madrugada, com os olhos fixos no crucifixo e fazendo um último esforço para pronunciar o nome de Jesus cerraram-se os seus lábios e apagou-se a sua vida quando só contava 23 anos.

Celestino Testore, Vida de São Luís de Gonzaga