Em sua coluna de perguntas e respostas no jornal O São Paulo, da arquidiocese paulistana, o padre Cido Pereira abordou essa dúvida apresentada pela leitora Maria Francinete, da Vila Guilherme, no estado de São Paulo.
Ela contou, aliás, que vai à missa regularmente, mas que já ouviu dizer, algumas vezes, que não é necessário se ajoelhar na hora da consagração.
Padre Cido responde:
“[…] vou ler para você as orientações da Igreja sobre os gestos e as posições do corpo durante a missa. Veja bem, […] não são orientações que saíram da cabeça de um leigo, de um padre ou bispo. Elas vêm da própria Santa Sé, para que os gestos e posições do corpo marquem bem a unidade da Igreja.
Quem inventa coisas fora destas orientações, por mais que tenha boa vontade, não está dando um testemunho de comunhão com a Igreja”.
Ajoelhar-se durante a consagração da Eucaristia: é obrigatório ou não?
As instruções sobre posições do corpo estão na introdução do Missal Romana, que é aquele livro que todos os padres usam na missa. Diz lá, no número 43:
– Os fiéis permanecem de pé, do início do canto da entrada, ou enquanto o sacerdote se aproxima do alta, até a oração do dia, inclusive; ao canto do ‘Aleluia’ antes do Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e do convite do ‘Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oferendas até o fim da missa, exceto nas partes citadas em seguida.
– Sentam-se durante as leituras antes do Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação das oferendas; e, se for conveniente, enquanto se observa o silêncio sagrado após a comunhão.
– Ajoelham-se, porém, durante a consagração, a não ser que por motivo de saúde ou falta de espaço ou grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam. Contudo, aqueles que não se ajoelham na consagração, façam uma inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração.
Fonte: Aleteia e O São Paulo (adaptado)