Uma grande seca, a maior dos últimos anos, abateu-se sobre uma determinada região. Durante a estação da chuva as águas do céu não regaram os campos, agora era o tempo de começar a plantar, e os campos estavam secos como um deserto.
A população temia um ano de grande fome. Os meteorologistas anunciavam mudanças de tempo para os próximos dias, mas o certo é que todas as manhãs, ao romper da aurora, já era intenso o calor.
As pessoas, sentindo-se ameaçadas pela fome e pela sede, falaram com o pároco, que anunciou:
— Domingo faremos na igreja uma hora de oração para implorar ao Senhor o dom da chuva.
No dia indicado, toda a população encheu a igreja. Muitas pessoas, para manifestarem a sua fé, traziam objetos religiosos: terços, Bíblias, crucifixos.
É evidente que, sendo um dia de grande calor, ninguém teve a ideia de levar um guarda-chuva.
O pároco iniciou a oração, convidando as pessoas a despertarem a confiança em Deus. Ele certamente não abandonaria o seu povo.
Enquanto falava da importância da confiança os olhos do sacerdote fixaram-se, por algum tempo, numa criança que estava no banco da frente. Tinha nos joelhos um guarda-chuva amarelo.
Esta criança era, quem sabe a única que acreditava de verdade na força da fé e da oração.
Esta estória serve de lição para nós que muitas vezes rezamos, pedimos oração ou recebemos uma bênção, mas no coração fica a incredulidade.
Nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou uma promessa preciosa, que eu gostaria que agora o Espírito Santo gravasse em seu coração, para você lembrar, principalmente naquelas horas mais difíceis.
Em Marcos 11,24 encontramos esta promessa: “Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e vos será dado”.
Padre Alberto Gambarini